A loja foi fechada bem mais cedo que o normal. Júnior seguiu para casa, Fechou a porta e ligou a TV com o volume máximo. Tomou todos os remédios que encontrou pela casa. E então?
...E então nada. Overdose.
Júnior vivia no vazio. Queria ser especial, mais forte ou pelo menos mais esperto. Besteira. Júnior era o homem mais solitário que existia. Achava-se igual a todos; triste igual a todos. Igual. Gostava de futebol, amendoim, tinha um cartão de crédito e uma conta no Facebook. Normal. Besteira.
Ele era tão igual que para ser diferente, mais forte ou pelo menos mais esperto tentou se matar. Morreu. Não se tornou diferente. Besteira. Já tinha tentado antes:
Da primeira vez que tinha tentado se matar Junior tinha até uma justificativa diferente:
"Ninguém entende a beleza do mundo, a única coisa que eu gosto e mais procuro é a felicidade, mas parece que isso incomoda a todos."
De acordo com o próprio, Ele era feliz e isso o fazia diferente. Ele não queria ser diferente. Júnior Não conseguia se adequar a nem um lugar, ninguém o entendia. Enxergava a tristeza em tudo e em todos. Sofria por isso. Sua felicidade incomodava.
Júnior sofria muito por ser diferente, ninguém nunca entendia o por que. Porque ele gostava tanto das besteiras da vida Ou por que seu programa preferido era o por do sol. A vida é dura.
Na primeira tentativa Júnior ficou vivo, Só que agora ele estava diferente, não gostava mais do sol e nem das besteiras da vida, dessa vez ele preferia não preferir nada.
A loja foi fechada bem mais cedo que o normal. Todo mundo já tinha saído da festa e Júnior seguiu para casa com sua filha e esposa. Ele tinha passado a semana inteira organizando o aniversário da filha; Uma Festa com muitos Balões coloridos e brinquedos para ocupar o vazio que ocupava Júnior. Ele chegou em casa. Olhou-se no espelho e se viu cansado. Olhou-se no espelho e se viu igual. Tão igual a todo mundo que estava ficando sufocado. Ele queria ser diferente de novo. Mas Júnior sempre traia. Traia a esposa, a filha e tudo em que acreditava. Era um homem infeliz. Fechou a porta e ligou a TV com o volume no máximo. Subiu na cama e pegou a sua arma na prateleira. Fria e pesada. Boa arma. Foi na sala e disparou contra a mulher e a filha. Não queria que elas sentissem a agonia que tanto o sufocava. Não queria mais trair. Besteira Júnior. tomou todos os remédios que encontrou pela casa. E então?
E então nada. Overdose.
...E então nada. Overdose.
Júnior vivia no vazio. Queria ser especial, mais forte ou pelo menos mais esperto. Besteira. Júnior era o homem mais solitário que existia. Achava-se igual a todos; triste igual a todos. Igual. Gostava de futebol, amendoim, tinha um cartão de crédito e uma conta no Facebook. Normal. Besteira.
Ele era tão igual que para ser diferente, mais forte ou pelo menos mais esperto tentou se matar. Morreu. Não se tornou diferente. Besteira. Já tinha tentado antes:
Da primeira vez que tinha tentado se matar Junior tinha até uma justificativa diferente:
"Ninguém entende a beleza do mundo, a única coisa que eu gosto e mais procuro é a felicidade, mas parece que isso incomoda a todos."
De acordo com o próprio, Ele era feliz e isso o fazia diferente. Ele não queria ser diferente. Júnior Não conseguia se adequar a nem um lugar, ninguém o entendia. Enxergava a tristeza em tudo e em todos. Sofria por isso. Sua felicidade incomodava.
Júnior sofria muito por ser diferente, ninguém nunca entendia o por que. Porque ele gostava tanto das besteiras da vida Ou por que seu programa preferido era o por do sol. A vida é dura.
Na primeira tentativa Júnior ficou vivo, Só que agora ele estava diferente, não gostava mais do sol e nem das besteiras da vida, dessa vez ele preferia não preferir nada.
A loja foi fechada bem mais cedo que o normal. Todo mundo já tinha saído da festa e Júnior seguiu para casa com sua filha e esposa. Ele tinha passado a semana inteira organizando o aniversário da filha; Uma Festa com muitos Balões coloridos e brinquedos para ocupar o vazio que ocupava Júnior. Ele chegou em casa. Olhou-se no espelho e se viu cansado. Olhou-se no espelho e se viu igual. Tão igual a todo mundo que estava ficando sufocado. Ele queria ser diferente de novo. Mas Júnior sempre traia. Traia a esposa, a filha e tudo em que acreditava. Era um homem infeliz. Fechou a porta e ligou a TV com o volume no máximo. Subiu na cama e pegou a sua arma na prateleira. Fria e pesada. Boa arma. Foi na sala e disparou contra a mulher e a filha. Não queria que elas sentissem a agonia que tanto o sufocava. Não queria mais trair. Besteira Júnior. tomou todos os remédios que encontrou pela casa. E então?
E então nada. Overdose.
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