João é um covarde por herança de sangue. Herdou a covardia no olhar; Olhar caído e ressentido de quem carregar a dor que nunca foi sua. E além de tudo, tem aquela voz mansa que só o ajuda a maquiar seu sorriso teatral. Ele tem o álibi perfeito para garantir a credibilidade que lhe falta na hora de dizer a verdade.
João sempre foi assim, sempre viveu pela metade, e a maior prova disso é que passou sua vida escondido. Amava se esconder. Acreditem ou não, João morava em baixo de sua cama.
Mas porque aquele era o seu lugar preferido da casa?
Porque era de lá que ele assistia ao fim da sua vida, e Observa as pessoas que o cercavam levar o seu mundo aos poucos. Eram todos Ladrões. Ladrões da vida de João. Mas não os culpo, por nada, quem deu a chave foi o próprio João.
Com o passar dos anos João foi se acostumando com os movimentos ,perdendo um pouco do medo, e foi se acostumando com a ideia de sair e encarar o mundo. E para a surpresa de todos, como um ato de coragem vindo de um covarde, João Resolveu olhar para os lados e vê o mundo que o cercava durante todos aqueles anos. E olhem só, ele não estava sozinho, em baixo da cama, bem seu lado estavam os seus sonhos.
-Finalmente encontrei vocês. Pensei que tinha os perdido.
Eu nunca tinha visto o João tão feliz como naquele dia. Finalmente ele tinha reencontrado os seus sonhos. Agora sim ele estava completo. Não estava mais sozinho.
Mais tarde naquele dia, ele resolveu sair, deixar de se esconder em baixo da cama e olhar o que tinha sobrado de sua casa. Ou pelo menos ver o que ainda não tinham roubado de sua vida. Lá ele encontrou apenas: sua poltrona e a velha caneca de tomar café. Nesse exato momento a felicidade de João foi buraco a baixo. Pobre João. Tão feliz e tão triste.
Cansado de passar a vida sendo sempre a mesma pessoa, ele não pensou muito em como resolver aquele problema, Já sabia o que fazer desde o início. Sedo assim, foi justamente isso o que ele fez. Resolveu. Fez aquilo que acreditou que já deveria ter sido feito a muito tempo. João reuniu todos os sonhos que encontrou pela casa, sentou-se em sua cama e os abraçou com força. Ficou lá pelo tempo que achou necessário, todo o tempo que precisou para compensar a solidão. Acabou adormecendo ao lado dos seus sonhos. Era um sono merecido. A chance de descansar um pouco.
Não passou muito tempo e João já estava feliz de novo, sorrindo e gargalhando. Agora ele tinha tudo o que precisava. Era um homem realizado e de bem com a vida. Agora ele estava de volta. Sentado em sua poltrona; de um lado a caneca de café e do outro um controle remoto. É isso ai João. Mas e esse controle remoto?
Parece que esqueci de narrar um fato. Antes mesmo dos sonhos acordarem, João foi até a loja mais próxima a sua casa e os trocou por uma Televisão. Uma fábrica de sonhos para um covarde. Deu a entender para o vendedor que os sonhos iriam dar muito trabalho. Lhe pareceu muito mais fácil viver os sonhos dos outros.
É isso ai João.
Mas porque aquele era o seu lugar preferido da casa?
Porque era de lá que ele assistia ao fim da sua vida, e Observa as pessoas que o cercavam levar o seu mundo aos poucos. Eram todos Ladrões. Ladrões da vida de João. Mas não os culpo, por nada, quem deu a chave foi o próprio João.
Com o passar dos anos João foi se acostumando com os movimentos ,perdendo um pouco do medo, e foi se acostumando com a ideia de sair e encarar o mundo. E para a surpresa de todos, como um ato de coragem vindo de um covarde, João Resolveu olhar para os lados e vê o mundo que o cercava durante todos aqueles anos. E olhem só, ele não estava sozinho, em baixo da cama, bem seu lado estavam os seus sonhos.
-Finalmente encontrei vocês. Pensei que tinha os perdido.
Eu nunca tinha visto o João tão feliz como naquele dia. Finalmente ele tinha reencontrado os seus sonhos. Agora sim ele estava completo. Não estava mais sozinho.
Mais tarde naquele dia, ele resolveu sair, deixar de se esconder em baixo da cama e olhar o que tinha sobrado de sua casa. Ou pelo menos ver o que ainda não tinham roubado de sua vida. Lá ele encontrou apenas: sua poltrona e a velha caneca de tomar café. Nesse exato momento a felicidade de João foi buraco a baixo. Pobre João. Tão feliz e tão triste.
Cansado de passar a vida sendo sempre a mesma pessoa, ele não pensou muito em como resolver aquele problema, Já sabia o que fazer desde o início. Sedo assim, foi justamente isso o que ele fez. Resolveu. Fez aquilo que acreditou que já deveria ter sido feito a muito tempo. João reuniu todos os sonhos que encontrou pela casa, sentou-se em sua cama e os abraçou com força. Ficou lá pelo tempo que achou necessário, todo o tempo que precisou para compensar a solidão. Acabou adormecendo ao lado dos seus sonhos. Era um sono merecido. A chance de descansar um pouco.
Não passou muito tempo e João já estava feliz de novo, sorrindo e gargalhando. Agora ele tinha tudo o que precisava. Era um homem realizado e de bem com a vida. Agora ele estava de volta. Sentado em sua poltrona; de um lado a caneca de café e do outro um controle remoto. É isso ai João. Mas e esse controle remoto?
Parece que esqueci de narrar um fato. Antes mesmo dos sonhos acordarem, João foi até a loja mais próxima a sua casa e os trocou por uma Televisão. Uma fábrica de sonhos para um covarde. Deu a entender para o vendedor que os sonhos iriam dar muito trabalho. Lhe pareceu muito mais fácil viver os sonhos dos outros.
É isso ai João.
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