quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Admito, Pois Meus Dias só Começam ao te Ver.
E salta de dentro a vontade de te ver.
Soma desordenada de mim que segue.
E se sobrepõe até causar dor.
Claro que reflete luz.
Faz bem e cega.
Na sua linha fina onde o castanho é claro, sobra tão pouco.
O excesso é que é descontente.
E Por isso sofre, Desperdiça.
Um ponto final que segue.
Certo de ser fim.
Mas seja como for.
Consumo Cada passo entre a vontade de te ver e a porta da tua casa.
Onde tudo é complicado só até eu te encontrar.
Pois Meus Dias só Começam ao te ver.
Flor, seja como for, tudo é complicado só até eu te encontrar.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Non, Rien de Rien.
As ferragens estão contorcidas, tanto quanto um artista de circo.
Seu olhar é fixo e a respiração desregulada.
Enquanto a vegetação quebrada parece abrir caminho para o seu novo mundo.
Tudo o que você ama parece não existir mais.
As imagens que te cercam.
Só uma releitura do comum.
Metais redesenhados pelo impacto.
-Impacto.
Luzes vermelhas iluminam seu novo mundo.
Só mais um passo entre lutar e aceitar.
Seja forte.
Você fecha os olhos. Respira e aceita.
-Seja forte.
O tempo certo de aceitar se desfez.
A luz que entra em seu novo mundo, vem carregada de vontade.
vontade de lutar. Sem rosto.
Carregada em luvas brancas.
-Vontade.
Você respira mais uma vez.
Fecha os olhos mais uma vez.
A luz vermelha que gira sem parar se mistura ao branco do mundo externo.
A luz branca incomoda os olhos.
O corpo dói.
Mais uma vez.
-Mais uma vez, seja bem vindo ao mundo.
Mais uma vez.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Como Era no Pricípio, Agora e Sempre.
A sua vontade de ser diferente é tão igual. Tão comum que preferiu ser inerte.
Não especial.
Não como o espaço certo de ser.
Ou como entre os braços. Forte e Intenso.
No que você sai.
No que você Passa.
No que você olha.
O tempo prefere ficar lento e a pressão do ar aumentar.
O coração bate no ritmo contrário em que os olhos se fecham.
E então você passa.
Por mais uma vez você passa.
Ainda parece carregar o mesmo olhar. Não o de culpa ou pesar.
Mas o mesmo olhar.
O mesmo olhar vazio. Como o espaço.
O mesmo olhar que prende. Forte e Intenso como o ar.
O mesmo olhar que faz tudo. Secretamente, entre a sombra e o coração.