Carta ao Homem.

E o coração que parecia sufocar aquele homem; agoniado e sofredor de corpo inteiro. Fez tão pouco em recuperar o respeito que possuía por ele mesmo, que até pouco tempo, desculpar-se por isso; por não passar de um músculo, um punho repleto de sangue; não parecia lhe fazer sentido; Pois se o coração apenas bombeia, teria ele a função de bombear, e não a de sentir.

And they Scream: "The Worst Things in life come Free to us".

-Sabe aquela moça que nunca está sorrindo?

-sei.

-Ela deve ter os seus próprios motivos para ser assim.

-E porque ela não muda?

-Porque ninguém nunca foi perguntar a ela.

-O Porquê de não está feliz?

-Não. O porquê de não querer ser feliz.

I won't let this Build up Inside of Me.

-É impossível discutir com você.
-Então porque você não faz o mesmo?

Efeito sem Causa.

Ela ainda não se pegou ao convívio; Tudo bem, Foi abandonada e por isso dedicou dias e noites à solidão.

-Não por isso; Ela é praticamente inofensiva.

Não por outra; Parece mais forte. Pois tive a obrigação de sentir saudades.

Aconteceu de ser Assim Dessa Maneira.

De quem mais poderia ser a culpa? A moça era por demais articulada com as palavras e os gestos. Sabe como é, tudo isso aconteceu rápido de mais; e essa falta de paciência com o tempo foi o que piorou as coisas; tornou tudo isso explosivo e silêncioso como uma armadilha. Você sabe como é; por ser menina nova, escondia atrás dos problemas familiares e decepções amorosas, o fato inegável de que existem pessoas que realmente não servem para o bem. Ocupou lugares vazios e separou pares, formou novos e descartou tudo outra vez.

 A moça...

Estruturou dois mundo iguais.

Gastou tempo de mais explicando as faltas para só então justificar os erros.
A menina era mulher de mais.
Pena que depois, a mulher não passava de uma menina.

Me diz...
Há quem resista ao que parece ser frágil?

A moça estruturou dois mundo iguais, abriu os braços e chorou. E sem maiores explicações, descartou tudo outra vez e me perguntou:

De quem mais poderia ser a culpa?

Sem tchau, Sem mala, Sem nada.

...

Quando a gente Vai dormir, ainda é Quando acordar.

Já faz um tempo que olhei para ela. E agora já faz tempo de mais que preciso disso para ficar bem.
Eu penso- Que bom que veio me procurar- Mesmo que tenha dormido pensando em não deixar isso acontecer. Pois eu, que já escutei ela ser triste; tenho cada passo guardado, cada vez em que assisti ela ficar bem e dei um passo errado, para que só depois pudesse me sentir mal por isso. Pois só entre um ponto final e outro, acabei dando os meus poucos acertos, que fizeram par com o passo firme, e os braços cruzados que ela encena enquanto se arrepende de ter me retirado do anonimato; E eu grato, abraço ela por ter sido salvo.

Poderia ter ficado. Poderia ter deixado qualquer um dos lados; Depende dela; Da vida que é uma só e que não se divide.

Passei um minuto a mais ao seu lado, e somei a todos os outros que uso para encontra-la.

Besteira, eu estava aqui pensando no dia em que todos os outros dias irão sentir inveja.
Ela vai dizer:

-Que bom que veio me procurar.

Me mostra a tua coragem; Vai e leve tudo de mim.

Seremos em segredo tudo aquilo que retirarmos da intenção.

Felizes.

Em segredo. 

Por não causar dor, Amor ou desconfiança.

__________________Só ________________________________

Pedaço de mim, te agradeço por me enxergar como um pedaço teu. 

I'll be pouring tears Into your drying eyes.

Foi ela quem me abandonou. E não ao contrário. 

A tudo que puder antes que a cortina feche.

A palavra Deveria, bem que poderia ser uma contração de Deus Veria;
Isso porque você só deveria fazer coisas boas.
Poderia ser a fase mais difícil da minha vida.
E por isso deveria ser Impossível de esquecer.

Seria a responsável pelo meu tempo dedicado aos outros.
Mas isso é tão certo de ser, que não valeria o desafio do dever ser.


Deveria.
Mas o poderia é uma escolha que sempre foge ao dever.

Eu tô laje acima, no cerol que traz a vida para baixo.

-O garoto bem que poderia ser mais humilde; coloca notas de mais na música dos outros.

E foi justamente isso que me fez lembrar da minha pobre Maria; menina esperta, que relacionava a água do mundo às lágrimas que as pessoas derramavam dos olhos.

-Elas deveriam sorrir mais- É o que diria Maria.

Você não entenderia.
Já que não posso te ver.
Tudo sempre depende
Demais.


E eu só me apego ao jeito de olhar.

O fim do Mundo, e a vezes em que ele não acabou.

O mundo está sempre acabando para alguém.

Meu limite é aqui; Infelizmente.

Eu sou um sujeito cheio de imperfeições e repleto de defeitos; mas sei que fui poupado de um.

Eu não possuo ódios mortais..

Vou atrasar mais dez minutos; parar e te comprar uma flor.

Sem te julgar, mas julgando à sua maneira, assim como você fez comigo. Eu tentei fazer o meu melhor para corrigir alguns erros. Mas nunca para compensar.

No meu mundo, você  tem nome e cor.

Sem dramas.

Tudo bem, eu tentei...

Você sabe.

Aquela atenção é diretamente proporcional. E isso não é uma forma, é uma fórmula,Constante.
Assim como eu te falei, por aqui você tem nome e cor.

Então promete que vai regar a flor que eu te dei, e fechar os olhos sempre que for escolher.

Tenta acompanhar.

- Quer fazer parte do meu dia por 20 minutos?

Ela não ouviu, mas ele respondeu:

-Todos os dias.

Meu filho, você que é mais novo, leia isso para mim.

Essa não foi a primeira vez, e infelizmente não será a ultima. Mesmo assim, eu permaneço sem saber como receber a morte; sem saber qual roupa vestir ou qual palavra dizer. O meu pesar se faz durante o processo doloroso em que a família mistura a alegria dos abraços com a dor das lágrimas. Faz acumular pilhas e mais pilhas de lembranças; e em meio a tudo isso, creio que melhor me encaixo na distância.

Não posso reproduzir a dor da perda. Minha dor não é maior nem menor do que deveria ser, apenas dói. E mesmo assim, continuo sem querer participar do peso em quem tudo se tornou; não falo da morte, pois esta, já não está a disposição de julgamentos, e a saudade, já me faz sofrer de mais. Eu vejo diferente, aprendi com meus avós a enxergar com o coração. Vejo que Dona Alzira, a quem sempre chamei de vó, teve ao seu lado um sonho daqueles que torna a vida um pouco mais bela do que deveria ser. Dona Alzira, viveu feliz, foi amada e respeitada por seu marido, família e amigos; Não sofreu ligada a tubos ou inalou o deprimente cheiro hospitalar; adormeceu e percebeu que os problemas da vida já não iriam mais incomodar. Por isso a vejo diferente, feliz e leve. Pois, para aquela que viveu tempo o bastante para amar e ser amada; que fez o bem e multiplicou corações, eu ofereço os meus aplausos e não as minhas lágrimas; mas se elas chegarem para salgar e transbordar entre os abraços, quero que algo fique bem claro; Lá estarei eu, na primeira fila, pronto para aplaudir aquilo que aprendi a chamar de amor.

Pois enquanto todo o lamento se fez presente, eu pude perceber que para Dona Alzira, a vida já estava completa.

Guardei as palavras do meu avô:

-Foi embora o amor da minha vida.


Muito obrigado vó.

Será Sempre uma Lágrima. Abrindo alas Para um sorriso.

Eu tenho certeza.

Amém.

I love everything about you that hurts.

Algumas pessoas quase sempre aprendem com a vida.

As que aprendem com a dor, são quase sempre muito duras com o amor; Frágil e inocente, por julgarem tudo fraco e incapaz.
Não tão simples para as pessoas que aprenderam com o amor, pois quase sempre são inocentes de mais para lidar com a dor; Paralisadas e perdidas com a ideia de sofrer.

Mas exitem aquelas que foram vítimas da vida e do descuido dos seus filhos. As pessoas que aprenderam com a dor causada pela crueldade do homem; Injustamente em nome do amor. Estas, são quase sempre injustas.

Por medo.
Mas sempre injustas.